Caixas de acrílico foram produzidas pelos cursos de Engenharia das Faculdades Funorte e doadas ao Hospital das Clínicas Doutor Mário Ribeiro. O objetivo é que os recipientes sejam usados no período de entubação do paciente. A diretora administrativa do HC, Adriana Paculdino, explica que, “como o contágio do Covid-19 se dá principalmente através de gotículas, o procedimento de entubação colocaria o profissional da saúde numa exposição maior e, com isso, aumenta a possibilidade de adquirir o vírus e desenvolver a infecção”.
Adriana assegura ainda que o foco do Hospital das Clínicas tem sido trazer as
boas práticas e todos os dispositivos individuais, como EPIs e os produtos
recomendados pelo Ministério da Saúde. O objetivo é proteger os colaboradores,
por isso, foi avaliada a possibilidade de utilização das caixas.
“O HC tem essa preocupação de não colocar em risco a saúde dos colaboradores e
de garantir prontamente o atendimento de qualidade à comunidade. Já recebemos
das Engenharias da Funorte os protetores faciais, agora estamos fabricando
máscaras, além do recebimento de uma doação de máscaras do governo do Estado. Então,
a ideia da caixa é uma proteção a mais para nossos colaboradores”, destaca
Adriana.
A diretora assistencial Juliana Paulino explica que a ideia é barata, simples e
tem um grande potencial de proteção para a equipe.
O diretor das Engenharias da Funorte, Pedro Almeida Souza, destacou que as
caixas foram produzidas na cortadora a laser com sistema de travamento bastante
resistente. “É um material que irá proteger o profissional e facilitar o
processo da prática para enfrentamento da covid-19 em uma pessoa com o vírus”.
Pedro Almeida afirma, ainda, que essa não é a primeira vez que os cursos das
Engenharias Integradas da Funorte auxiliam hospitais com a confecção de
equipamentos no combate ao coronavírus. “No mês de março, em parceria com o
projeto Ser Tão Solidário, foram produzidas centenas de protetores faciais para
profissionais da saúde de diversos hospitais de Montes Claros com o apoio da
impressora 3D e máquinas a laser. Por meio da impressora foram produzidas as
hastes, e as máquinas a laser operacionalizaram os cortes nas folhas de
acetato, conforme normas da Anvisa”, finaliza Pedro.