Essa iniciativa irá ampliar o volume de atendimentos
O Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira fez coletiva na tarde de 14 de junho, para anunciar a aquisição de reforço no tratamento da covid-19, e aparelhos que oferecem maior qualidade nos atendimentos, além de importantes instrumentais que ajudam os procedimentos a serem minimamente invasivos, proporcionando melhor recuperação e qualidade de vida aos pacientes. Para realizar as cirurgias, está sendo preparado o maior Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva da região, que tão logo será liberada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O HCMR vai fazer uma média de 1.000 a 1.200 cirurgias por mês, com a aquisição de duas torres de vídeo nacionais, destinados aos usuários do SUS. Esses aparelhos foram custeados, em sua maior parte, com recursos próprios. Ao todo são 30 equipamentos entre Monitores Multiparametros e Oxigenação de Alto Fluxo, importados de vários países, dentre eles, a Alemanha, com mais de 300 dispositivos descartáveis.
O fundador do HCMR, o professor e médico. Ruy Muniz, apresentou os equipamentos que chegaram na unidade e conta que importou mais dez câmeras de alto fluxo, que vão possibilitar aos pacientes um tratamento mais eficaz, “é um aparelho não invasivo, que propicia uma oxigenação eficiente no pulmão, funciona como “um nariz”, aquece e umidifica o ar, a pessoa fica consciente e com a faringe livre para poder se alimentar”. Ressalta que são os aparelhos usados nos melhores hospitais do país e ele disponibiliza os aparelhos para o SUS.
A reitora do Centro Universitário Funorte e médica Raquel Muniz agradece o apoio do HCMR à sociedade, por ter colocado o hospital à disposição de todos, pelo acolhimento e aos estudantes que vieram para o hospital, “mesmo sem ter a vacina, bem no início da pandemia, quando todos estavam totalmente alarmados, conseguimos atender inúmeras pessoas, e se hoje Montes Claros é a cidade que mais se tem respiradores, agradeça a Ruy Muniz, que mesmo o hospital não estando totalmente pronto, adquiriu centenas de aparelhos e muitos deles, estão realocados nos hospitais da cidade”, relata.
A médica Janine Fernanda Lopes Figueiredo relembra o início da pandemia, quando não se tinha muitas informações sobre o que era o novo corona vírus e quais recursos poderia utilizar para tratar as pessoas. Ela diz que ter a câmera de alto fluxo e o Plano Nacional de Imunização (PNI) são recursos que ajudam na gasometeria do paciente, o distanciamento de 2 metros e o auxílio no controle da ansiedade, fazendo com que o paciente fique menos tempo no hospital e, consequentemente, reduz o tempo no tubo orotraqueal. “Embora o protocolo de covid-19, feito pelo Ministério da Saúde, coloque que a gente precisa fazer uma intubação precoce, isso é para um centro que a gente não tenha recursos, graças a Deus aqui no Mário Ribeiro, a gente tem¨, conclui.
O fisioterapeuta, João Henrique Júnior, conta que a aquisição do cateter de alto fluxo contribuiu para o melhor suporte ao paciente, “quando ele chegou aqui revolucionou, principalmente, os pacientes mais graves que que estavam no suporte internados no suporte ventilatório ou mesmo na UTI [com a covid-19]”, e finaliza dizendo que o complemento dos aparelhos que ajudam o paciente a não passar por uma possível intubação.
As aquisições seguem as diretrizes que Governo e Ministério da Saúde exigem.
HC, Medicina Avançada para todos.